Nasci de uma violência obstétrica: minha avó pagou o médico que conduziria o parto da minha mãe para que fizesse cesariana, sem que ela soubesse previamente. Quis poupar sua filha dos sofrimentos de um PN. No nascimento do meu irmão do meio, minha mãe tentou fazer o parto normal. Falaram pra ela que o bebê corria riscos, que estava em sofrimento fetal. Ela quis tentar, mas acabou fazendo cesárea. Esse meu irmão tem transtornos de desenvolvimento. Todos os parentes da minha mãe, inclusive eu, culparam-na pela deficiência do meu irmão. Com o passar dos anos, trabalhando com educação física e estudando, comecei a perceber que minha mãe carregava uma culpa que não era dela. Fui saber que o apgar do meu irmão ao nascer havia sido 8, um apgar alto. Ele não apresenta nenhum problema motor. Até hoje não a convenci que os problemas que tem meu irmão, muito provavelmente não derivaram do parto.
Hoje em dia, auxilio nos cuidados com meu irmão e não pensava em ter filhos, mas revi essa opinião e a natureza, rapidamente, fez sua parte. Nos últimos dez anos, acompanhei, ainda que de longe, os partos naturais de cerca de uma dezena de amigas. Quando engravidei, pensei que gostaria que meu parto fosse assim. Quanto mais me informava, mais desejava meu filho no peito logo que nascesse, desejava que ele não passasse por procedimentos completamente questionáveis, gostaria de optar pela posição de parir. Mas não pensava em um parto domiciliar. Procurei, então, uma médica com boas referências e alto índice de partos normais com o mínimo de intervenção. Encontrei essa médica e o melhor é que ela atendia em um hospital que meu plano cobria. Estava muito feliz, até participar de um curso de gestante, no qual tal hospital se colocava como hospital “não amigo da criança”, referindo-se ao fato da criança ser levada durante aproximadamente 3 horas, logo que nascia, para ficar em berço aquecido, fazer exames, tomar banho. Eu também não poderia escolher a posição mais confortável para parir. Na consulta seguinte, minha médica confirmou que aquele hospital era assim mesmo, mas que ela já tinha conduzido partos muito legais lá. Eu poderia pagar um pediatra à parte, pra conseguir ficar uns minutos a mais com meu filho quando ele nascesse.
Após esse balde de água fria e depois de assistir “O renascimento do parto”, meu companheiro (esse virou militante da causa, rs) e eu passamos a cogitar um parto domiciliar. Ligamos para a Vilma Nishi, que realizou o parto da maioria das minhas amigas e soubemos que ela não saía mais de São Paulo. Como moramos na baixada santista, ela nos deu o telefone de duas pessoas, que talvez topassem descer para nos auxiliar na ideia do parto domiciliar. Ligamos para a Ivanilde que, segundo a Vilma, era “das antigas como ela”.
Mas eu estava com o índice de resistência das artérias uterinas aumentado, e isso poderia afetar o crescimento do bebê, aumentava o risco de parto prematuro; mais tarde tive uma queda importante do hematócrito e uma discreta redução no índice de líquido amniótico. Revirei o google e virei especialista, rs. Inseguros, passamos por toda a gestação com o plano A e o plano B, parto domiciliar e parto hospitalar. Ficamos muito satisfeitos com as dicas da parteira Ivanilde – que, aliás, topou descer a serra pra apoiar o parto domiciliar do pequeno Rafael. Tudo isso, somado ao ótimo acompanhamento pré-natal com minha médica em Santos e um pouco de sorte, ou de fé, depende do ponto de vista, no final da gestação já não apresentava problema algum…
Um único porém subsistia: a data prevista para o nascimento do Rafa era 30/12/2014. – “Qual o problema?”, dirão alguns… – “ora, essa data é muito ruim pra quem quer praticar esportes!” Brincadeira, rs, não é nada disso… todo mundo sabe como fica essa baixada santista no Revéillon. E se eu entrasse em trabalho de parto no dia 31? A Ivanilde chegaria a tempo? Entrei nas 40 semanas e nenhum sinal do Rafa querer nascer . Soube que minha médica não gostava de esperar mais que 41 semanas. Bom, tomamos duas providências: Primeiro, subimos a serra no dia 31, no contra-fluxo, fugindo da loucura da baixada. Decidimos que se eu entrasse em trabalho de parto entre o dia 31/12 e o dia 05/01, o melhor seria estar em São Paulo. Isso seria possível, pois minha tia Márcia, que estaria viajando, ofereceu seu apartamento para que nós nos hospedássemos e para que o Rafa viesse ao mundo, se fosse o caso. Segundo, comecei a fazer de tudo pra tentar induzir o trabalho de parto, pois também não gostaria de passar das 41 semanas… o medo da cesárea aumentava. Bebi chá de canela com gengibre, caminhei, subi escadas, transei todos os dias, usei a bomba de leite manual. Havia lido que algumas pessoas questionavam a eficácia desses métodos e outras diziam que esses procedimentos podiam tornar as contrações mais dolorosas. Mas como diz meu parceiro, ”nós somos muito descrentes”, fizemos de tudo e achamos que não haveria consequência, rs.
Bom, no dia 02, depois de uma longa caminhada, e com as panturrilhas muito doloridas de tanto subir e descer escadas, entrei em trabalho de parto. Comecei a perceber que minha barriga ficava dura, com intervalos regulares… mas eu não sentia dor. Então, lembrei que a doula que havia me orientado até então falou que existia o “falso trabalho de parto”. “É isso”, pensei. Aos poucos, as contrações ficaram mais intensas. Os intervalos é que estavam estranhos pois, desde o começo, eram de menos de 3 minutos! “Se for trabalho de parto, ele vai nascer rapidinho, devo ser um super parideira”, iludi-me, kkkk. Resolvi deixar a Ivanilde alerta … será que é hoje? Já eram umas 23h30 quando liguei pra ela dizendo que não sabia se se tratava realmente de trabalho de parto, pois eu estava conseguindo falar, as dores eram suportáveis e haviam me dito que não dá nem pra falar durante uma contração. ”Tô tendo uma agora, e tô falando com vc, então acho que não é nada”, disse a ela.
Não sei o que fizemos até o momento em que ela chegou, que era umas 3 da manhã. As contrações ainda eram bem suportáveis neste momento. Sei que a Ivanilde, acompanhada da Denize, vinha praticamente direto de outro parto domiciliar. Eu definitivamente entrara em trabalho de parto e estava com 3 cm de dilatação. 3? Fiquei empolgada porque sabia que ia nascer… uma vez começado, nada mais podia fazer parar. Por outro lado, com intervalos tão pequenos entre uma contração e outra, pensei que a dilatação poderia estar maior … aliás, na madrugada, os intervalos aumentaram para cerca de 5 minutos. Bom, certamente eu não era uma superparideira, rs.
Com a luz do dia, vieram as dores mais fortes… creio que tudo que fizemos para induzir o parto pode ter contribuído para esses intervalos tão pequenos logo no início do parto. Quanto às dores, depois de ler tantos relatos maravilhosos de parto domiciliar, eu achava que as minhas eram as mais fortes do universo.
Ao longo do dia, vomitei 3 vezes, de tanta dor. As meninas (Ivanilde e Denize) me apoiaram o tempo todo, ainda que eventualmente revezassem para que uma pudesse descansar. O trabalho de parto não é fácil pra ninguém. Como diz uma tia do Gustavo, se fosse fácil, não chamaria “trabalho”, seria a “festa” do parto.
O Gustavo foi incrível, não sei como teria sido sem ele… no apartamento da minha tia, pude receber, dessas três pessoas, um tratamento afetuoso e paciente. Massagens, orientação e sugestões quanto à respiração e posturas, palavras incentivadoras. Perdi a conta de quantas vezes fui ao chuveiro aliviar as dores. Obs: Não consegui deixar de pensar no “rodízio”, palavra usada pelo nosso querido governador pra mascarar o “racionamento” de água, que estava rolando em sampa. Que o pessoal do prédio da minha tia não leia esse depoimento, rs.
Bom, quando eram umas duas da tarde, eu já não acreditava que conseguiria, falei em desistir uma meia-dúzia de vezes… sempre ouvi palavras de incentivo, e então podia prosseguir. Os braços do Gustavo já tremiam de tanto me segurar quando eu agachava pra ficar de cócoras. Aconteceu algo que não sei explicar direito, sobre uma posição não tão boa da cabeça do bebê, a cabeça deveria rotacionar e isso não estava rolando. A Ivanilde fez algumas intervenções em relação a posturas, exercícios, manipulação. Ela chegou a perguntar se eu estava me incomodando com as manobras que ela fazia… Eu disse: “Como? Nada pode incomodar quando você tem contrações”… as contrações são realmente quase insuportáveis. Pela primeira vez, me senti uma mulher fraca, cansada, logo eu que carregava seis caixas de cerveja nas cervejadas da faculdade, eu que já fui correndo do sítio do meu amigo até a praia, sem tênis, e nunca dava o braço a torcer quando se tratava de qualquer esforço físico.
Num dos exercícios, após uma manobra muito doida que a Ivanilde fez, que incluía uma posição que era muito desconfortável pra mim, algo mudou consideravelmente. Parei de gemer durante a contração, parei de contrair todo o meu corpo quando tinha a contração, já não pensava em nada, as dores se atenuaram, parecia que eu estava lá, mas meu corpo físico estava “amortecido”. Acho que se tratava da tal “entrega”, que a Ivanilde vinha falando há horas. Creio que a grande diferença entre os casais adeptos do parto domiciliar e a gente é que a gente é muito cético, pragmático, “estatístico”, rs. Ainda bem que a Ivanilde e a Denize são o oposto disso. São a fé em pessoa. Ainda bem. A “entrega”, a tal “partolândia” veio em hora certa. Não só eu estava exausta, mas o Gustavo também, acho que ele também chegou a duvidar que seria possível. Fui para o banquinho e, recostada no Gustavo, comecei a sentir aquela força involuntária, aquela vontade de fazer cocô… percebi que esse era o momento em que eu deveria ter começado a fazer força, o corpo avisa… por conta própria, eu havia começado a fazer força muito antes, depois senti as consequências: a força no períneo está voltando ao normal agora, dois meses depois – por isso os exercícios pro períneo são tão importantes, não dá pra deixar de fazer… até aquele aparelho, o Epi-no, eu comprei pra me preparar. Mas gostaria de ressaltar que sim, voltou ao normal e mulheres que fazem cesárea também podem passar por isso.
Voltando ao que interessa: como disse, tudo ficara mais fácil, eu sabia que era questão de tempo , estava no final (agora de verdade, rs). Fiz força algumas vezes, a Denize estimulava as contrações dando aquelas beliscadinhas com todos os dedos na barriga (ô coisinha chata, rs). Isso foi preciso porque, depois de quase 19 horas de trabalho de parto, a natureza foi camarada comigo e os intervalos entre uma contração e outra eram de quase 6 minutos. De qualquer forma, não é isso que se espera de um período expulsivo… Enquanto eu fazia força, o Gustavo fazia o som de que estava fazendo força também, bem no meu ouvido (Uhnnnnnnnn)… e isso me dava mais força ainda… acho que umas duas contrações antes do Rafa nascer, eu dei uma “apagadinha” porque ouvi as pessoas dizendo “respira, menina, respira” … abri os olhos e, em mais umas duas contrações, ele nasceu. A primeira coisa que eu senti foi alívio… acabou; logo em seguida, com ele no colo, eu sem saber segurar, ele escorregando, senti uma emoção muito grande! Como eles nascem sabendo mamar? E pra quem não sabe, o pacote de parto domiciliar incluiu canções de recepção entoadas pela Ivanilde, que tem uma voz linda de morrer (ou de viver, afina falamos de um nascimento, rs). Que privilégio, poder ter meu filho mamando logo ao nascer, junto de seu pai e de uma dupla tão atenciosa e competente! É nesse momento que você pensa que é capaz de passar por tudo novamente, as dores desaparecem como mágica, não senti nada para expulsar a placenta… depois, o único incômodo foram os 3 pontinhos que tive que tomar, mas também quase não senti, pois já estava com o Rafa no peito e a anestesia pegou rápido. Tive direito também, momentos depois, de um super banho, em que até secaram meus pés e pentearam meus cabelos. Passei o dia seguinte com pressão baixa, mas depois melhorou. Relato gigante, duvido que alguém chegou até aqui, rs… O pequeno, que nasceu com 3,250Kg já está com dois meses, e é desses que mama sem parar. Eu cheguei a questionar se isso era normal, se eu deveria atender a toda a demanda dele, e “sim”, foi a conclusão à que cheguei, mas isso é história pra outro relato…
PARIR! A realização do sonho que parecia impossível para quem já tinha duas cesárias e ainda morava a 150km de um hospital.
Hoje vai completar um mês que o inimaginável aconteceu! Meu pequeno Mateus nasceu da forma mais bonita, saudável e desejada por Deus e por mim para ele.
Em julho do ano passado, após 2 meses de enjoo, moleza e um pouco de fraqueza cheguei a constatação que mais temia: estava grávida! Não, eu não tinha planejado e sim, eu estava me cuidando para não engravidar.
Foi como se alguém me impedisse de respirar! Eu vivia o momento da minha vida em que finalmente estava colocando minha vida pessoal em dia e começando a me adaptar em ser mãe de dois. Até então eu quase não sabia o que era uma noite inteira dormindo, estava me sentindo finalmente uma mãe sobre o controle da situação. A pior fase da primeira infância dos meus filhos juntos parecia estar passando. Porém, o plano de Deus era maior! Era através do indesejado que Ele iria realizar em mim a maior obra de transformação e entrega da minha vida até aqui.
Com o resultado de farmácia em uma mão e o coração na outra, fui buscar maiores informações sobre parto normal humanizado e a possibilidade de ter meu filho de forma natural, mesmo depois de 2 cesárias indesejadas e traumatizantes. E o resultado desta pesquisa me deixava esperançosa e ao mesmo tempo apreensiva. Quem no país das cesárias toparia fazer o meu parto normal?!
Logo na primeira consulta, depois de ser hostilizada pelo médico, ficou bem claro que pelo plano de saúde seria impossível ver meu filho nascer de forma natural. O SUS oferece, em lugares específicos, um parto humanizado de qualidade. Porém mesmo se aceitassem o meu caso, era fora da minha realidade pois estava morando em Barra do Turvo, uma pequena cidade escondida no meio do paraíso de montanhas ao sul de São Paulo. Desistir do sonho de parir era o melhor a fazer porque tentar achar uma forma disto acontecer estava me consumindo.
Entretanto, mesmo que para o mundo eu fosse fazer uma cesárea, em oração eu implorava por um parto humanizado. Um dia, de forma providencial, eu acabei no ambulatório do Unasp C1. Conversando com a Heli sobre partos, ela me animou e incentivou a falar com a Prof Ivanilde Rocha sobre o meu caso e tentar o parto domiciliar. Depois de muita oração tive certeza de que aquele encontro não fora por acaso e de que Deus estava me guiando.
Tinha dúvidas e até medos em relação ao parto domiciliar, mas logo depois do primeiro e-mail com a Ivanilde minha insegurança foi embora e sabia que tudo aconteceria da melhor maneira para mim e o Mateus.
Como a princípio eu morava a 150 km de um hospital, fazer o parto em minha casa tornava tudo mais arriscado, a Prof Ivanilde me ofereceu a casa para o parto e amigos próximos Daniel e Marla hospedagem para a espera.
Pura ansiedade foram os dias que antecederam o parto, muitas dúvidas vinham a minha mente, porem nenhuma achou morada em meu coração. Deus estava no comando e tudo iria dar certo!
Logo após uma consulta com Ivanilde no dia 17/02 às 21hs as contrações vieram e já começaram com força. A meia noite junto com meu marido e minha amiga Marla voltamos para a casa da Ivanilde começar o trabalho de parto. Contrações constante, ritmadas e suportáveis, porém meu corpo não estava pronto e por isso as horas se arrastaram. Era preciso cuidado e cautela pois eu tive duas cesárias e estímulos para acelerar o a parto poderiam me colocar em riso. Mas neste momento eu não tinha pressa, meu filho estava a caminho e não importava quanto tempo levasse, queria que fosse um parto normal e sem sustos.
Minha amiga Therully chegou e me acompanhou nos batimentos cardíacos do neném, nas massagens e banhos. Sentei na bola, fui para o chuveiro, deitei, agachei, comi, bebi, conversei, dei risada, a noite e a manha foram embora e nada do Mateus chegar.
Estava muito cansada, mas confiante. Ivanilde através de um aparelho se certificou de que não havia mecônio e que para meu filho vir ao mundo ele precisaria mudar de posição. O espaço para sua passagem era pequeno e era preciso algumas manobras. Manobras doloridas, mas que ajudaram meu corpo a ficar pronto.
A exaustão finalmente me alcançou e em meio a fortes e intensas contrações fui parar na partolândia. Nada mais podia ser visto ao meu redor. Os momentos de intervalo me faziam quase dormir, enquanto nos momentos de dor meu foco era respirar e ajudar meu filho vir ao mundo. Todos oravam e torciam por mim, pois agora era comigo! Em oração, no limite do meu corpo e da minha mente, entreguei tudo que tinha e sonhava nas mãos de Deus. E foi neste momento de entrega que de forma rápida e perfeita meu filho veio ao mundo pelas mãos de minha amiga Therully.
O choro era inevitável, a emoção ecoava pelo quarto. A dor, o cansaço e o desgaste de 18 horas ficam para trás. Contrariando os médicos, o medo de amigos e parentes o que parecia impossível aconteceu, EU PARI!!! No dia 18 de fevereiro as 18:25, nascia meu caçula pesando 2900g e 49 cm.
Agora eu tinha a recompensa em meus braços, o Mateus, recém saído de dentro de mim, ainda envolvido no vérnix usando o meu calor como incubadora e o meu leite como alimento, sem interversões desnecessária, com o corte do cordão tardiamente realizada pelo meu marido. Pele com pele, eternizando este momento único de reconhecimento e afeto.
E para terminar com chave de ouro, estávamos todos juntos orando, louvando e agradecendo uns aos outros e a Deus por este momento de vitória.
A Deus toda honra e gloria por me permitir e ajudar a viver este momento.
Ao meu marido, Angel, agradeço todo apoio, carinho e cuidado demonstrados em todo tempo.
Agradeço a Prof Ivanilde pois sem você seria impossível meu parto acontecer. Agradeço por sua coragem e carinho. O mundo precisa de mulheres como você, que não tem medo de dizer e viver a vontade de Deus para suas vidas.
Agradeço a Heli Botelho por ter se permitido ser um instrumento nas mãos de Deus para que meu sonho pudesse ser realidade.
Agradeço a Therully (Heriberto Silva) por me animar e encorajar durante todo pré-natal e trabalho de parto.
Agradeço a Marla Moraes Lüdtke por aceitar registrar momentos tão importantes da minha vida e abrir espaço em sua casa e agenda para cuidar de mim.
Agradeço ao Daniel por tornar tão divertidos os nossos dias ai com vocês e pelo açaí também, é claro.
Milagre e gratidão são as palavras que definem este parto, porque se não fosse a mão poderosa de Deus me guiando e a competência e dedicação de Ivanilde Rocha hoje eu estaria com mais uma cicatriz em meu corpo e em minha alma. Viver esta experiência me tornou uma mãe melhor não somente para o Mateus, mas para o Ruan e a Beatriz. Relembrar o parto do Mateus me ajuda acreditar na minha competência em cria-los.
Hoje sou uma mulher que sabe da sua capacidade de resistir a dor em prol de um objetivo maior. Sou capaz de passar dos meus limites físicos e mentais sem perder o foco. E mesmo quando tudo está fora do meu controle posso descansar porque Deus está no comando.
Veja as fotos: